Creio que você, assim como eu, já esteja cansado das análises de locutores, comentaristas, jornalistas, jornaleiros, padeiros, pedreiros, colegas de trabalho, parentes, amigos, inimigos, conhecidos e desconhecidos sobre a desclassificação do Brasil na Copa. Hora de caça às bruxas, jogadores e comissão técnica. Os culpados desta vez não foram à falta de concentração, os treinos abertos, os contatos e entrevistas com fãs e imprensa, o assédio aos craques e o clima descontraído.
O futebol sob a ótica da administração
Copa do Mundo – É patente o crescente interesse comercial e político na competição, dirigida e controlada pela FIFA – Federação Internacional de Futebol. Para analisá-lo sob o ponto de vista estratégico, utilizarei o modelo das cinco forças de Michael Porter, o qual avalia a atratividade de uma indústria com base no poder de barganha dos seus integrantes. Começarei pelos fornecedores, literalmente os donos da bola.
Estratégias empresariais do futebol
O campeonato brasileiro de futebol apresentou este ano a melhor média de público desde 1987, com 17.534 torcedores por jogo. O Atlético Mineiro é o time que lidera este ranking, com 37.838 atleticanos a cada partida. Entretanto, o motivo de celebração vira chacota quando comparamos esta audiência ao futebol europeu.