Creio que você, assim como eu, já esteja cansado das análises de locutores, comentaristas, jornalistas, jornaleiros, padeiros, pedreiros, colegas de trabalho, parentes, amigos, inimigos, conhecidos e desconhecidos sobre a desclassificação do Brasil na Copa. Hora de caça às bruxas, jogadores e comissão técnica. Os culpados desta vez não foram à falta de concentração, os treinos abertos, os contatos e entrevistas com fãs e imprensa, o assédio aos craques e o clima descontraído.
O futebol sob a ótica da administração
Copa do Mundo – É patente o crescente interesse comercial e político na competição, dirigida e controlada pela FIFA – Federação Internacional de Futebol. Para analisá-lo sob o ponto de vista estratégico, utilizarei o modelo das cinco forças de Michael Porter, o qual avalia a atratividade de uma indústria com base no poder de barganha dos seus integrantes. Começarei pelos fornecedores, literalmente os donos da bola.
Cigarra ou formiga? A postura das empresas diante da Copa do Mundo
Os dias para o início da copa do mundo na África do Sul podem agora ser contados em horas. Apesar da expectativa, no cenário empresarial brasileiro nem todos têm motivos para celebrar ou estarem otimistas. Analisando de forma estratégica, as empresas, com raras exceções, estão comemorando essa paralisação nacional.